quinta-feira, 5 de julho de 2012

Discriminação de brasileiros contra brasileiros no Canadá


Gente,

É super comum, ouvirmos ou mesmo se topar com algum brasileiro, que não gosta de ter contato com outros brasileiros, e ai vem a famosa síndrome da grama do vizinho é mais verde, mas não é bem assim. Após, exaustiva <nem tanto assim>, pesquisa entre nossas colegas de francização, trago nossa conclusão.

Seu Brasil é diferente do meu Brasil?
Infelizmente nós sempre vamos topar com esse tipo de gente, que detesta e evita seus conterrâneos ou os récem-chegados de qualquer nacionalidade, mas principalmente os de sua nacionalidade, tem gente assim que já mora aqui a muito tempo e, tem também o recém chegado que acredita que saiu do Brasil e quer distância de tudo de lá, começando pelo próprio brasileiro, alguns dizem que querem se aprofundar na língua e amizade com brasileiros irá atrapalhar, indiferente da justificativa, em nossa opinião, isso é um erro, você deve separar o joio do trigo, não pela nacionalidade e sim pelo caráter, mas muita gente esquece disso. 

A maioria dos brasileiros no exterior já passou por está situação de cruzar com brasileiros que querem distância de outros brasileiros, ou sabe da história de alguém, mas é importante desmitificar que não é só brasileiro que é assim, claro que a gente percebe mais isso nos nossos. Normal! Mas como sei que não é coisa só de brasileiro? Sei disso, porque adoro conversar com as colegas da francização, e fico sabendo que é assim em todo canto e com todos os povos, chineses, colombianos, romenos, russos, ingleses, americanos, italianos, portugueses e você pode buscar acho que qualquer outra nacionalidade que você quiser, é o ser humano que é assim.

Normalmente, ocorre assim, quanto melhor financeiramente são as pessoas, mais evasivos elas são do grupo de sua nacionalidade e dos demais "pobres" de qualquer nacionalidade, tem muita gente que pensa assim, e se isola dos seus conterrâneos, mas essas mesmas pessoas querem tirar as vantagens de conhecer os seus e os “pobres”, como? Você se pergunta, e a resposta é simples, eles lembram sempre de tirar proveito das coisas boas do grupo de mesma nacionalidade. Buscando uma mão para ajudar a fazer mudança, uma baby-sitter barata, uma ajuda para reformas e manutenções, <bricolage> e por ai vai, mas amizade mesmo, não fazem e nem querem. Lembrem que não estou falando de brasileiros, e sim dos seres humanos em geral.

Outra coisa importante, é saber que existem grupos muito maiores de imigrantes, nós brasileiros somos minoria da minoria, temos pequenos grupos, na maioria ainda pouco numerosos ou com poucos elos de ligação, além da nacionalidade brasileira. Os grupos brasileiros que mais se destacam em nossa opinião, por enquanto são os dos gaúchos (que termina por englobar os catarinenses e paranaenses juntos), os candangos (pessoal de Brasília e arredores), os Nordestinos (subdivididos entre pernanbucanos e baianos e seus estados mais próximos), os cariocas (Rio e Espirito Santo) e os paulistas (São Paulo e Minas), e mesmo assim, dentro destes pequenos grupos eles se subdividem e terminam por perder força, o maior grupo de brasileiros que vi até agora foi o de gaúchos seguido de perto dos candangos, cada um com aproximadamente 20 pessoas. Se você, for analisar ou comparar com os grupos de chineses, que formam grupos de 300 ou mais pessoas, isso é mínimo.  

Então, voltando as outras nacionalidade, nesses grupões de imigrantes, existem também sub-divisões, mas eles são em geral muito mais numerosos e você olha e pensa: caraca, como esse povo é unido. Não sabendo, que na realidade é um grupão já formado e que sempre está chegando um parente novo, um vizinho antigo, um amigo do amigo, o namorado(a) de alguém, etc... Ou seja ele está crescendo, mas na realidade quem chega não é um estranho. E quando é assim, todo o grupo se une para ajudar, é fantástico, funciona e ajuda demais a integrar o recém chegado.

E você de novo se pergunta, porque conosco não é assim? Não é assim, porque nós na maioria dos casos não fazemos parte de grupão nenhum. Um exemplo simples para você entender, é se você ao vir para o Canadá e já tiver um irmão ou irmã no Canadá, você está já em um pequeno grupo, <o grupo base: família> sua chegada terá tudo para ser muito mais fácil e tranquila que para quem chega sem conhecer ninguém. (Pode acreditar, a maioria chega sem conhecer ninguém e só não é mais solitário graças a internet e muitos contatos feitos através de blogs e fóruns, que podem vir a se tornar boas amizades, mas tem que amadurecer antes para isso). Já com seu parente, normalmente você já tem uma relação desenvolvida e ele poderá te hospedar no primeiro momento, ou mesmo já locar algo para você antes de você chegar, te ajudar a aprender a viver aqui, da suporte em vários aspectos da vida de um recém chegado, suprir necessidades imediatas, doar coisas básicas, dar indicações e mesmo te arrumar um emprego. Em síntese, ele vai facilitar sua integração, ele é seu grupo.

Voltando ao grupão do exemplo, se um novato sem relação nenhuma chegar, vai ter a mesma indiferença, de qualquer um que é novo e sem maiores elos, pode até vir a entrar no grupo, mas tem que mostrar afinidade (mesma região, religião, gostos, etc...) e valores pessoais condizentes. Claro, que existem pessoas que ajudam sem ver a quem, e há casos de extrema necessidade que tocam o coração das pessoas, mas no geral não é tão fácil conseguir atenção e apoio dos outros só porque você é da mesma nacionalidade que ele, tem que ter algo mais.

Maiores grupões que tenho visto:

- árabes (os caras são super organizados tem verdadeiras redes de conexões, são profundos conhecedores de leis, sabem usufruir do sistema, no geral sofrem bastante preconceito e isso termina que fortalecendo seus elos, com os grupos eles arrumam a vida de qualquer um em questões de dias, normalmente as sub-divisões são feitas por região e religião)

- chineses (semelhante aos árabes, suas redes de conexões são vastas e fortes, são inúmeros e bem sub-divididos, quem é de um grupo normalmente não se dá com os de outros grupos, tem os cantoneses, os mandarins, os do norte, os do leste, os taiwaneses <outro país, mas são chineses>, os do sul, etc... Normalmente, quem é de uma região as vezes tem até dificuldade de conversar com alguém de outra, devido ao idioma.)

- colombianos (é uma imigração, acredito mais recente <pelo que vejo a grande maioria está a menos de 5 anos aqui>, tem muita gente humilde, e gente humilde tende a gostar de ajudar, pelo menos dar informação e dividir o pouco que tem, eles estão formando redes de ajuda muito boas, no geral ligadas a igrejas católicas e começam a formar ONG’s de ajuda aos novos imigrantes, que estendem está ajuda à todos hispanofônicos)

- indianos (talvez um dos grupões mais subdivididos de todos, e também dos mais numerosos no Canadá, existem verdadeiros bairros de indianos, os critérios de divisões são baseados em castas e é algo extremamente bizarro para os ocidentais em geral.)

Os demais, russos, gregos, italianos, portugueses, ingleses, irlandeses, brasileiros, etc... Geralmente se unem por família e amizades antigas, religião, região ou cidade de origem, e sim, todos reclamam de conterrâneos que discriminam os seus e os recém-chegados.

18 comentários:

  1. Olá!

    Gostei do post. Talvez seja a hora dos brasileiros formarem um grupão assim tipo o dos árabes. Gostei da organização deles... Rsrsrs...

    Abraço,
    Lidia.

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    1. Acredito que isso possa acontecer, mas somente se a quantidade de brasileiros vindo aumentar bastante, como disse já começa a ter alguns grupos brasileiros, como os gaúchos, nordestinos e candangos, mas ainda são de poucos elos de ligação.

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    2. O povo brasileiro por si só já é um povo dividido em classes regionais e inter-regionais, aliadas por classes sociais. Isto leva a este comportamento de segregação. Tem coisa mais segregada do que o mundo da imigração brasileira? Uns saem melhores que outros e nos blogs já é possíveis notar comportamentos segregativos. Recordo-me que fui expulso de uma comunidade no orkut "J'ai choissi Quebec" por ter pontuado exatamente o que você acabou de escrever. É um assunto delicado e torna-se desagradável para muitos tocarem nele. Eu não tenho abusões, sou um pensador social e não tenho medo de dizer o que é possível tocar com a mão: Há sim, um forte preconceito do qual tentamos fugir; mas somos parte dele, somos ele, sejamos vitimas ou não. Tentei explicar alguma coisa aqui: http://www.notredestination.com/2011/11/choque-de-cultura-ou-falta-de-nocao.html
      Como fenômeno social (Rafael esposa da Lídia, entende melhor) é perfeitamente perceptível e factível de uma observação cientifica ou usando-se do olhar da ciência pode-se esmiuçar tal fenômeno; porém com consequências e sanções se o analista for um imigrante. Penso que de fato a internet tem ajudado a formação desses pequenos grupos e a criação de pequenas comunidades (celula ) com o mínimo de identidade ligada às crenças, valores, mitos, sonhos e língua. Há também aqueles que cedem voluntariamente aos caprichos próprios a fim de quebrar as amarras e obter alguma vantagem temporária, depois se afastam e somem. Há de tudo. Uma questão que me pareceu influenciar essa atitude é o fato de as motivações da imigração de brasileiros estarem moldadas por diversos fatores em relação ao próprio país que levam uma vontade de largar as próprias origens. Isto é uma confusão sem tamanho que leva os indivíduos à uma verdadeira paranoia segregacionista. Por outro lado, os grupos mais unidos como os ARABES, não deixaram seus países querendo exterminar tudo e todos. Saíram em busca de oportunidades melhores, com o mínimo de percepção de que seus parentes, amigos e, sobretudo valores, ficaram para trás. Saem sem o pleno abando – ou o desejo dele –
      de seus países. Encontrar alguém com a mesmo língua, origem e cultura é demasiado valioso para esses povos. Contrariamente, o brasileiro em geral tem aversão à própria língua, mais ainda da cultura, aparência, origens regionais e sociais. Para um sulista, se relacionar com um nordestino é quase que impossível até no Brasil. Transitam, é bem verdade, pela mesma rua, mas em geral o nordestino só entra na casa do sulista se aquele for empregada doméstica, porteiro ou prestador de serviços deste. Quando muito, dar-se o encontro das elites nacionais, pautadas por interesses diversos. Mas aquela amizade fraterna, familiar e sadia jamais. Do contrário não se pode dizer. O nordestino tem um maior desprendimento é muito hospitaleiro.

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  2. Obrigada por dividir conosco tamanha informação.
    As pessoas não gostam de falar nesse assunto sabe!....rsrsrs
    Um grande abraço da Turma do Balão!!!!

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    1. Obrigado, pela visita!

      Realmente as pessoas não gostam de falar sobre isso, você está certinha!

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  3. Olá, ótimo Post!!!

    Eu ainda estou na cidade de São Paulo, e posso dizer que o preconceito existe entre nós mesmo brasileiros no território brasileiro, andando pelos bairros da cidade você perceber a diferença social, os bairros pobres geralmente são de nordestinos,bolivianos, negros, e pessoas que recebem 2 salários mínimos, nos bairros de classe média você percebe que à maioria sãos decentes de europeus, pessoas que tem cargo de cordernador, encarregado, gerentes, você percebe a diferença, e nos bairros de classe alta, nobre, você percebe que são a sociedade paulista, diretores, empresários, políticos.
    Tem preconceito entre os brasileiros mesmo, então creio que em qualquer lugar no mundo, aonde tiver muitos brasileiros, tenho certeza de que sempre terá diferença por sutaque, cor, religião, origem e etc.
    Como a Turma do Balão disse acima, ninguém gosta de falar nesse assunto.

    Um abraço.

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    1. William,

      Obrigado pela visita!
      Como eu tenho dito, as pessoas precisam de elos para serem amigos, simplesmente ser as vezes da mesma cidade não é suficiente imagine de um mesmo país do tamanho do Brasil.
      Precisa de mais coisas, e repito sempre isso não é coisa de brasileiro não, é do ser humano em geral.

      abs,

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  4. otimo post ! e concordo plenamente com tudo , quando cheguei em Quebec morava em Saint lazare e meu vizinho era brasileiro e sua esposa mexicana , ele era bem estranho comigo, virava a cara evitava conversar , j'a com meu marido que 'e canadense era outra pessoa rsrs vai entender ... gostei muito do blog , vou visitar com mais frequencia ! abs

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    1. Obrigado Dani,
      Seja muito benvinda ao nosso blog, e não se deixe abalar nunca por esse tipo de gente que não soma nada em nossas vidas.
      Sucesso!

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  5. Gostei da iniciativa do Post. Mas eu penso que qualquer imigrante que vai numa condição de vida de classe média ou + não tem a intenção de servir aos outros. Se olharmos os chineses, colombianos, árabes, e demais citados são grupos que migram e fazer sempre o trabalho mais base da sociedade, e realmente que para fazer esses trabalhos é necessário ter ajuda de alguém pois normalmente vem pra cá sem falar o idioma direito, sem conhecer a cultura direito, enfim, Acho que a maioria dos Brasileiros migram para o Canadá numa condição diferenciada dos grupos citados. Mas é um assunto que não é fácil de tirar uma conclusão, eu por exemplo ainda não migrei mas estou em Montréal em um intercâmbio e não gosto de fazer muitas amizades nesse momento com Brasileiros pois vim para aprender Francês e acelerar o meu processo de aprendizado da lingua e da cultura. Mas creio que cada perfil de imigrante tem seu motivo de se unir, ou procurar não se unir.

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    1. Olá Saulo,

      Obrigado pela visita, dei uma olhada no seu blog sobre Angola, bem curioso, qual o site do seu em Montreal? Ou não tem ainda?

      Bonne chance avec l`apprentissage de la langue française.

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  6. É meio triste mesmo de constatar, mas brasileiro não gosta muito de se misturar com brasileiro quando está fora do país. Um brasileiro-japonês já me falou isso, que quando ele trabalhava numa montadora no Japão, quem ajudava ele eram os outros japoneses, porque os brasileiros não queriam nem saber, e, segundo ele, se pudessem, ferravam com o cara... Acaba sendo uma "vantagem" pra sociedade que recebe a gente - não formamos grupo grande, então, não formamos guetos - mas é meio triste isto. Tento não fazer, mas confesso que, às vezes, acabo fazendo, mas só para o primeiro contato (até porque tem um monte de esperto por aí, a gente ajuda só pelo fato de ser brasileiro e acaba se lascando, igual no Brasil rs!, mas também acho que este não deveria ser um raciocínio correto).

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  7. Olá, eu morei no Canadá por um tempo e tive convivi com muitos brasileiros. Logo que eu cheguei no Canadá, dei de caras com dois brasileiros que, ao me verem, meio que me trataram com desdém mesmo, não querendo muito papo. Mas logo depois conheci uma turma de brasileiros muito bacana. Um pessoal simples, humilde, cabeça. Mas era um grupo pequeno. Foi as melhores pessoas que eu conheci no Canadá. Depois de um tempo, cada um seguiu o seu caminho e eu vim a conhecer mais brasileiros a partir de então. Infelizmente, os brasileiros que eu conheci depois eram todos mesquinhos, falsos, medíocres, uns baderneiros, outros preconceituosos. Foi uma péssima experiencia que eu tive com brasileiros. Realmente era um falando mal do outro e jogando merda merda na cara do outro. Por causa disso, eu passei a evitar os brasileiros, pois vi que brasileiros gente boa, daqueles que eu tive a sorte de conhecer logo que cheguei ao Canadá, não existiam, pelo menos no nosso grupo de conhecidos. Por isso que eu acho que depende muito da situação. No começo eu gostava de andar com brasileiros, saíamos juntos, se divertíamos juntos, cada um ajudava o outro. Mas depois da péssima experiencia que eu tive com os outro brasileiros, falsos e ignorantes, eu passei a evitar, pois só estava passando raiva e atrasando a minha vida. Da minha experiência, eu tirei que brasileiros no exterior não são muito confiáveis, assim como é aqui no Brasil (sempre estamos com o pé atras). Como aqui no Brasil o brasileiro não é realmente unido, é um querendo passar a perna no outro, no exterior o pessoal mantem essa mentalidade. É aquela história: vc tira o cara da favela, mas não tira a favela do cara. Nesse caso, vc não tem outra opção a não ser evitar esse tipo de gente. Mas como eu disse, há brasileiros gente boa, simples, inteligentes e direitos, como os que eu conheci assim que cheguei ao Canadá. Estes sim vale a pena andar junto.

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  8. Outro dia eu conversei com um brasileiro que morou na Espanha e ele me disse a mesma coisa. Que a maioria dos brasileiros que eu ele conheceu eram malandros, falsos, que só queriam tirar a vantagem de outros brasileiros. Poucos eram de confiança. Daí ele andava mais com gente de outras nacionalidades, em vez de ficar andando com brasileiros mesquinhos e falsos. Triste realidade.

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  9. Bem, na minha opinião o que acontece é que, em geral, o brasileiro não consegue conviver entre si quando existem opiniões e costumes diferentes. Explico: quem de nós já não perdeu um amigo por discordar da sua opinião política? No nosso país, é cada um por si, cada um querendo os seus "direitos". Quando os "pequenos grupos" assumem algum poder, eles querem se beneficiar dos outros e, literalmente, "dane-se" os que discordam! A coisa é tão séria que está perpetuada na nossa própria cultura com ditados como "os incomodados que se mudem". É por isso que muitos saem daqui e, obviamente, a última coisa que querem é voltar a ter contato com isso novamente. Daí o "preconceito" que surge, que eu prefiro chamar de "reação natural".

    Uma outra coisa que nos desune é a falta de valores total que a nossa sociedade tem abraçado. Exemplo: vocês citaram os árabes como uma comunidade unida. São unidos por causa da sua religião que determina um conjunto de valores impenetráveis. Não quero aqui discutir o mérito ou não da religião em si (eu mesmo não concordo em nada com o Islamismo) mas sim a necessidade de uma sociedade se pautar em valores sólidos! Quais são os valores pelos quais o nosso povo está disposto a lutar e até morrer por eles? Se existissem, haveria, pelo menos, algo que nos definisse como "brasileiros".

    As reações a tudo isso são igualmente esquisitas. Quando toca-se na ferida, existe sempre um brasileiro que se revolta e vira patriota instantâneo. Entretanto, quando está na sua terra e vê algum ato ilícito, fala com propriedade "Isso é Brasil!". Eu acho que temos é que ter vergonha de muitas das coisas que temos por aqui! Morei no Canadá um ano, por exemplo, e NUNCA vi um casal se "amassando" em local inapropriado. Aqui, uma minoria quer estabelecer que dois homossexuais se beijem onde der na telha, até dentro de IGREJAS! Ou seja, novamente a máxima: assumo o poder, cuido do que eu quero e "DANE-SE" o resto da sociedade!!! Novamente "os incomodados que se mudem!"

    De tanto ouvir "os incomodados que se mudem", os incomodados terminam se mudando mesmo. Migram para fora do país e, NATURALMENTE, a ultima coisa que buscam é contato com os mesmos padrões comportamentais que o fizeram sair do país! Eu mesmo, a última coisa que queria era participar do "brazilian festival" da cidade onde morei.

    Essa é a minha opinião. Obrigado por deixar posta-la.

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  10. Oi,Canadá Total!Pelas suas palavras,parece ser uma pessoa sábia, a sua forma de se expressar, diz isso.Parabéns.
    Marcos Rodrigues...também concordo com você.
    Sou desenhista aqui no brasil.e trabalho em uma rede de TV.e eu observo que que boa parte da influencia parte dos meios de comunicações,chega a ser tenebroso.
    A mídia,a politica,a religião,(Exceto a Bíblia) banalizando a moral com todas as suas.
    forças...mas em fim, vamos ver o final do filme,e saber quem são os "Humanos "de verdade.

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