quarta-feira, 26 de março de 2014

Quem paga pelas calçadas em Gatineau?

Salut tout le monde,

Trottoir d'or à Gatineau... De la Rue Augusta à Saint-Raymond coûtera prèsque 1.000.000 $.


Está pergunta é interessante, ainda mais se você pensa em comprar algum imóvel na cidade: Quem paga pelas calçadas em Gatineau? 

a) o dono do imóvel / terreno
b) a prefeitura

Se você respondeu letra A, parabéns você acertou, mas se você escolheu a letra B, você também acertou. Mas, espere um pouco o sistema é misto, se é assim porque não avisou desde o começo. Com uma opção C para ambos. Heim?

Bem, não coloquei a opção C porque ela não era prevista, mas vou explicar a história com maiores detalhes. A cidade de Gatineau se diz uma cidade verde, ecológica, mas que não respeita os pedestres.

Isso, de acordo com algumas associações de moradores, que entraram com reclamação de falta de calçadas na cidade. (E nisso tenho que concordar, a cidade é feita para quem tem carro, depois para ciclistas, depois para o transporte público, que não é dos melhores, e por último para os pedestres, esses sim castigados, tanto pelo frio, como pela falta de calçadas)

O problema é sério, pois se não existe calçada, muitas vezes a prefeitura simplesmente coloca uma placa de proibido pedestres, e você fica ilhado sem poder passar em alguns trechos, e se tentar pode ser multado, ou até fichado e ter sérios problemas futuros no Canadá, e mesmo no seu processo de obtenção de cidadania, (um dia conto a história de um conhecido, que foi multado por isso aqui na cidade) tendo que fazer grandes desvios para conseguir chegar em algum lugar à pé, que estava tão próximo, mas que devido ao desvio termina sendo longe. 

Outro problema, é a falta de respeito de alguns motoristas, que tiram fino das pessoas em ruas sem calçadas, e volta e meia tem um atropelamento. (E antes que alguém pense ou diga que isso não existe aqui, digo e repito que já passeia alguns belos sustos aqui por isso, pois onde trabalho para chegar passo por umas três ruas que não possuem calçada nenhuma, e o marido conhece uma cliente no seu trabalho, que foi atropelada nesta situação aqui na cidade)

Ok, a prefeitura acolheu a reclamação e começou a construir as calçadas pela cidade, as construtoras foram orientadas a só entregarem casas novas ou prédio com calçada (o preço está sendo adicionado ao valor dos contratos anteriores e já deve ser embutido nos novos), os proprietários de casas foram gentilmente orientados a construírem suas calçadas que faltavam em um tempo X, ou a prefeitura iria construir e mandar a nota da despesa mais uma multa para os esquecidos, e assim a cidade começou a melhorar.

Nas avenidas principais e principalmente no centro velho de Hull novos planos de urbanizações foram elaborados, e postos em obras,  preços absurdos, (bem estilo Québec, obras provavelmente bem faturadas, etc...), meio-fio de granito, isso mesmo GRANITO, lindo, mas muito caro, lampadários neo-clássicos, realmente foram feitos algumas calçadas lindas, principalmente no centro da cidade, porém o orçamento da cidade não previa este gastos todos, e o que aconteceu? Deficit de 10 milhões de dólares. 

Bom, um detalhe foi mal previsto pela prefeitura, a maioria dos terrenos da cidade ainda são públicos, e nesse caso, como cobrar do proprietário? Se o proprietário é a própria prefeitura. Sim, políticos são muito parecidos em todo os lugares do mundo, faltou dinheiro? Sem problema, resolveram criar uma taxa extra. A Taxe d'Amélioration Locale

E aí, todo mundo começou a reclamar, e o debate pegou fogo, pois se o contribuinte já é obrigado a pagar pela sua calçada, correndo risco de multas, se ela faltar ou quebrar e não for reparada. Ele não gostou de saber que vai ter que pagar pela calçada da prefeitura, uma vez que já paga outras N taxas e dentro dessas já, pelo menos deveria estar contido, a previsão da construção e manutenção das calçadas na cidade.

Agora, as associações de moradores estão orientando seus filiados a não aceitarem ou mesmo pagarem a nova taxa, e a entrar na justiça contra ela em ações coletivas. E quem sofre mais com tudo isso? Sim, o coitado do pedestre, que além de frio, dificuldades e restrições de acesso, continua sem muitas calçadas.    

sexta-feira, 21 de março de 2014

Quando começa a primavera...

Primeiro dia de primavera e...
tchann, tchan, tchan
Tempestade de neve
Quando começa a primavera aqui em Ottawa / Gatineau, você nem percebe muito, mas muda, pois:

Continua frio. (verdade que menos, mais ainda bem frio! Tem lugar que quase nem esquenta, Graças à Deus, não é aqui...)

O horário muda, falei disso já aqui, temos que acordar mais cedo...

O jornal, noticiário, etc... Já não fala tanto em vortex polar... kkkkk (para quem ainda não chegou aqui, é quando vem o vento polar que faz descer a temperatura para - 40)

As botas ainda são necessárias, e agora devem ser à prova d'água. (Lembram que falei do lameiro que fica na primavera, pois é, começou...)

Lameiro, ainda light na calçada,
vai piorar...
Hoje eu ouvi, outros pássaros a cantar, que não os corvos. (Esses últimos cantam no inverno praticamente todo... nossa me senti poética agora =)

Já têm uns malucos, ops... corajosos, andando de camiseta para cima e para baixo... (Mas a maioria, ainda parece que vai para lua...kkkkkk)

O povo começou a andar com o vidro do carro abaixado...

Está na hora de tirar os pneus de inverno do carro...

De ontem, primeiro dia
da primavera
A quantidade de ciclistas começa a aumentar dia após dia...

Os telhados das casas já estão aparecendo, e a neve caindo... (Cuidado com os parabrisas dos carros...)

Comecei a ver pedaços de grama no parque, e podem acreditar, depois de meses enterradas em neve, elas estão lá vivas e verdes...

As lojas já estão vendendo mil e um utensílios para churrasco... (esporte nacional, pena que muito diferente do nosso, já falei disso aqui...)

Telhados... \0/


Primeiro dia da primavera, nublado...
Assim, não vale...





Veja também:
Uma madame preparada para à guerra...

quarta-feira, 19 de março de 2014

Salário mínimo por hora no Brasil e no Canadá

Salário mínimo por hora no Brasil? Uma boa idéia?

Essa idéia de salário mínimo por hora, adotada pela América do Norte (Canadá e EUA), foi algo estranho para nós no início, e para muitos outros estrangeiros que aqui chegaram também, pelo que pude aprender em contato com outros povos acostumados com salários mensais fixos.

O canadense de modo geral, também estranha quando falamos em salários mensais, e não em salário-hora ou anual, este último uma outra forma comum de se falar em salários aqui em terras geladas, bem caracterizada por quem possuem salário ditos "fixos", ou seja com carga horário bem definida. 

Mas, hoje passado alguns invernos por aqui, posso dizer que apesar do estranhamento inicial, acho que essa prática é melhor do que o sistema de salário mínimo mensal brasileiro. O sistema norte-americano é mais justo, menos predisposto a distorções, e verdadeiramente mais combativo à exploração.  

Primeiro, porque deixa claro, bem claro, quanto é que você ganha realmente minimamente por hora de trabalho. (E isso é ótimo, para o trabalhador se valorizar.)

Segundo, porque não deixa muita margem para horas extras não pagas ou subfaturadas, a pessoa sabe bem o valor de sua hora de trabalho, então não irá trabalhar de graça ou por menos. (o certo é ter um adicional de hora-extra tanto aqui, como no Brasil)

Em um exemplo simples, se nós pegarmos o salário minímo brasileiro, atualmente R$ 724, devemos saber, que uma pessoa para ter direito a esse valor deve trabalhar 8 horas por dia e, 44 horas semanais. 
Supondo, que todos os meses são de 4 semanas perfeitas, teriamos que trabalhar:
44 horas semanais X 4 semanas = 176 horas mensais

Dividindo o salário mínimo de R$ 724, por 176 horas teriamos;
724/176 = 4.11

Chegariamos ao valor de R$ 4.11 reais a hora de trabalho, do salário mínimo brasileiro.

Quatro reais e onze centavos! É isso, mesmo, só essa merrequinha como diria um tio meu. 

Agora, chame uma pessoa para ir trabalhar para você, e ofereça à ela R$ 4,11 à hora, provavelmente você vai ouvir um sonoro não... Então, acredito que o salário mínimo hora deixa mais claro, a questão da exploração, e da pobreza.

Tente chamar um pedreiro, encanador, diárista, etc... e ofereça a eles R$ 4,11 à hora. Possivelmente vai, ficar sem ninguém, mas ofereça uma vaga de trabalho com o salário mínimo, capaz de ter fila e ainda poder se dar ao luxo de escolher quem vai ficar.

No final, as pessoas não percebem o tanto que estão sendo exploradas, e o salário mínimo mensal esconde ou mascara a realidade.

No Canadá, o salário mínimo hora é definido pela provincia, (semelhante ao Brasil, que pode ser determinado pelo Estado, com exceção das pessoas que recebem pelo INSS, que sempre serão pela determinação federal).

Porém, de um modo geral o salário mínimo hora em todo o Canadá, está próximo de $ 10 à hora, o que os especialistas falam, ser um valor de extrema pobreza. Mas, voltando ao exemplo, então se quero chamar uma diarista, ela sabe que vai ganhar no mínimo $ 30, porque mesmo que seu trabalho dure somente 30 minutos, ela tem direito a receber por 3 horas de trabalho, é lei, saiu para trabalhar, vai receber no mínimo por 3 horas.

Mas, de um modo geral, o governo incentiva as pessoas a pagarem mais, os valores mudam de região para região, mas vai de $ 12 à $20 por hora, lembrando que sempre isso vai ser multiplicado por 3. Uma outra maneira, ainda no caso das diaristas são valores fechados para uma casa ou apartamento, nesse caso o normal é $100 por residência, e aí fica a critério da diarista se vai fazer tudo a jato, e terminar em 1, 2 ou 4 horas. 

O sistema pode não ser perfeito, mas está mais transparente, e termina sendo melhor que o brasileiro.
E isso, porque nem falei de poder de compra, e diferenças salárias aqui no Canadá, (aonde o salário mais baixo de uma empresa, não é 50x diferente do mais rico, como acontece muito no Brasil). 

Fui... 

Veja também:

sexta-feira, 14 de março de 2014

The 4 P's of cold weather

Os norte americanos pelo visto amam muito estás história de 4 P's, depois que escrevi o post dos 4 P's of
The 4 P's of cold weather
Winter, recebi um e-mail falando dos 4 P's do marketing e da administração, depois procurei na internet e achei o 4 P's do podcasting, etc...

Mas, um que me chamou a atenção, foi o 4 P's of cold weather, que diferente do primeiro que mostrei aqui, também fala de cuidados que devemos ter no frio, mas relacionado aos:

- Pets (animais): devem ser postos para dentro ou em local aquecido quando a temperatura está muito baixa;

- Plants (plantas): devem ser colocadas em locais protegidos e aquecidos, e caso sejam imóveis devem ser embaladas para aguentar o frio intenso;

- Pipes (canos): os canos que estão expostos se não contarem com proteção própria devem ser cobertos para evitar congelamento e ruptura;

- Persons (pessoas): todo cuidado para evitar congelamento e hiportermia;

árvore protegida para o inverno canadense
Bem legal também, mas menos adequado a realidade canadense, aqui sabemos que vai fazer muito frio no inverno sempre... Então os canos já são preparados para isso, os animais também tem seu sistema de proteção e raramente você vê algum que não seja apropriado ao clima ou que fique do lado de fora caso não seja "polar", as plantas idem, são típicas de região temperada (quase uma taíga) e passam o inverno de boa, quando novas o povo ainda enrola elas para proteção, mas depois nem isso, e as pessoas estão bem protegidas também...


domingo, 9 de março de 2014

Primavera chegando e horário mudando

Com a primavera chegando o horário muda no hemisfério norte, para se aproveitar ao máximo a luz do
DST
dia, e economizar energia também, semelhante ao horário de verão no Brasil.

Desde este domingo devemos adiantar os relógios em 1 (uma) hora, no que os canadenses chamam (DST), calma não estamos falando de doenças sexualmente transmissíveis, e sim de Daylight Save Time - DST, alguns vão chamar também de Spring Forward, que em uma tradução livre seria: avanço da primavera

Ainda bem que essa mudança ocorre de um sábado para o domingo, não que mude muita coisa, mas da um pouco mais de tempo de você lembrar de mudar todos os horários dos relógios da casa, pois os que são conectados mudam automaticamente, caso dos computadores, tablets e celulares.


Bye

Veja também:


quinta-feira, 6 de março de 2014

Como emagrecer no inverno

Inverno, amiga da balança? Será...
Frio extremo pode ser bom para saúde, e a chave para um emagrecimento saudável, diz especialista em
saúde humana da Universidade de Ottawa.

O professor e pesquisador Pascal Imbeault, chegou a conclusão que a maior exposição do corpo humano ao frio extremo, ajuda o organismo a produzir uma proteina hormonal chamada adponectina, que é responsável por regular várias funções relacionadas ao metabolismo humano, mas que a maioria das pessoas, após o período fetal e da primeira infância, tendem a ver sua produção corporal somente diminuindo ano após ano.

Porém, de acordo com as pesquisas apresentadas, o corpo humano reage ao frio extremo aumentando a produção de adponectina, que combate esteopatose (figado gordo), diabetes tipo 2, obesidade, arteriosclerose, disfunção metabólica, câncer, entre outros males associados. E tudo isso, com uma caracteristica que interessa muita gente, o emagrecimento saudável e natural.

Estudos anteriores, já apontavam que o responsável por isso era a multiplicação de células gordurosas marrons, considerada a gordura boa, quando o corpo humano está exposto ao clima frio. Porém, de acordo com estes últimos estudos indiferente da quantidade de gordura marrom, o frio extremo vai aumentar sua produção de adponectina e isso será muito benéfico para a saúde de um modo geral.

E isso pode ser obtido, em exposições curtas ao longo do dia ao frio extremo, algo fácil de se fazer em quase todo o Canadá... Sendo assim, temos mais um incentivo, para tirar as pessoas de dentro de casa no inverno. Agora, o pesquisador vai tentar isolar as ações que ocorrem, de forma química, e que levam à essa produção extra de adponectina, e simula-la na aplicação no combate as doenças, principalmente para aqueles que não contam com um inverno rigoroso para aumentar sua produção natural de adponectina. 

É isso aí, como diz o marido: - vamos no gelo...

Bye

Veja também:

terça-feira, 4 de março de 2014

The four P's (já ouviu falar?)

The four P's ou Os quatro Ps, (em tradução livre) é uma regrinha que as escolas ensinam as crianças para elas saberem indentificarem se estão apresentando sinais de congelamento (frostbites).

Consiste em entender quatro sinais que o corpo apresenta em casos de congelamento, e em vez de somente chorar, as crianças devem ser capazes de entender o que está ocorrendo, e assim reagir ao problema ou avisar um adulto, funciona muito bem com as crianças, e porque não com os novos imigrantes? Principalmente aqueles que vieram de locais não tão frios...

O primeiro P, é o Pink (rosa), se sua pele começa a mudar de cor, é um sinal de que ela está sendo agredida e deve ser protegida, se agasalhe melhor.

O segundo P, é o de Pain (dor), se você começa a sentir dor, não queira ser forte, isso é um claro sinal de perigo, você deve buscar o mais rápido possível sair do frio ou minimiza-lo.

O terceiro P, é o P de Patches (manchas), quando sua pele começa a mudar realmente de cor, ficando roxa, cinza ou esbranquiçada, isso é um sinal de morte do tecido, o frio está mais forte do que você pode suportar, então sai do frio, e tente se aquecer lentamente.

O quarto P, é o de Pricklies (formigação), quando você começa sentir formigamento o risco de congelamento já está realmente muito próximo, e caso ele passe antes de você sair do frio ou seja você fique com a área dormente, isso significa que está área congelou, procure cuidados médicos imediato. Você pode estar correndo sérios riscos.

Bye-bye...

Veja também:

domingo, 2 de março de 2014

Frio em Ottawa e Gatineau

C'est frette...
E o frio continua batendo recordes, nestas terras geladas, chamada Canadá, mas especificamente em Outaouais. 

O inverno de 2014, está sendo o mais frio de vários anos, primeiro se falou no mais frio dos últimos 10 anos, depois dos 18 anos, agora dos últimos 20 anos.

Os meterologistas já falam, que esse março também vai ser um dos mais frios dos últimos anos. 

O número de avisos de risco de congelamento (frostbite advisories) na região, já soma 12 neste inverno, eles ocorrem toda vez que o frio chega ou passa dos -25 C.

Já o número de perigo de congelamento (frostbite warnings), conta 6, eles ocorrem quando o frio alcança à - 35 C ou mais.

Quem já conhece mais o frio intenso do Canadá, sabe que o grande problema, não chega a ser o frio em si. Pois bem agasalhado, você consegue sair na rua até com tranquilidade, o grande problema, é o frio com o vento, o famoso Windchill (En) ou Le facteur vent (Fr), quando esses dois resolvem atuar juntos, aí corremos sério perigo, o risco de congelamento é muito maior e mais rápido. 

Para, vocês terem ideia, as vezes é mais difícil e desconfortável andar à -5 C com muito vento do que à -20 C sem vento.  

As autoridades, estão alertando a população para tomarem maiores cuidados e evitarem congelamentos e hiportemia, entre as dicas estão:

- use duas luvas, uma grossa por cima da normal;
- use duas meias, de preferencia uma de lã;
- use cachecol ou uma balaclava para proteger pescoço e rosto ;
- mantenha-se seco e aquecido;
- evite álcool, ele soemente engana o corpo na realidade aumentando o risco de problemas;
- se for possível, evite sair nos dias de alertas, principalmente com crianças e idosos.

À la prochaine...

 Veja também:

sábado, 1 de março de 2014

O desafio da troca do produto

Museu das Civilizações - Gatineau
Trocar mercadorias, é algo que no Brasil pode render muita cara feia, má vontade e estresse, muitas vezes temos de lembrar e falar dos direitos do consumidor, e mesmo ameaçar ir no PROCON, Proteste, imprensa, justiça, etc... Ai depois de ter muita paciência, conseguir uma troca, dinheiro de volta então... Mais, difícil ainda. (está melhorando? Está, mas a passos de jaboti manco...)

E no Canadá? Como é?

Não, lembro de ter falado sobre isso, mas já fiz algumas trocas por aqui, e digo é a coisa mas fácil, desburocratizada e rápida que podemos pensar... Teoricamente, quando digo teoricamente, eles podem pedir informações suas, como comprovante de identidade e telefone de contato, para evitar abusos, mas normalmente nem isso eles fazem.

O processo é traga o produto, na embalagem original, com todos os itens e a nota fiscal, e pegue outro produto semelhante, um crédito ou mesmo seu dinheiro de volta, você escolhe. Claro, que existem exceções, produtos que não será permitida uma troca futura, e você já irá sair da loja sabendo disso, pois em algum lugar uma placa avisou isso, o funcionário do caixa também e as vezes até mesmo na própria nota fiscal, exemplos: peças intimas, cartões, softwares, produtos de beleza e higiêne pessoal e similares, esses poderão, em alguns casos serem trocados se não tiverem sido abertos. 

Promoções matadoras, e final de estoque de produtos descontinuados ou modificados, também não é permitida troca. (Quase igual ao Brasil, mas somente no papel...)

Mas, porque quis escrever sobre isso hoje, por que aconteceu algo curioso comigo hoje. Comprei um presente, para uma pessoa querida e quando fui levar para a pessoa, essa já tinha ido embora, pois teve que sair as pressas por problemas de doença na família. 

Enviar pelo correio? Não vale a pena... Guardar? Também não... O que fazer então? Devolver, lógico e pegar nosso rico dinheirinho de volta... Mas, tem sempre um "mas" nas histórias né, não achei de maneira alguma a nota fiscal, procurei em tudo que pude, e nada... Comecei, a pensar é não tem jeito mesmo, vou ficar com o presente... E terminar doando ele.

Marido, quando soube da história, perguntou o lugar que tinha comprado e falou para irmos lá, e explicar a situação, que tinhamos perdido o cupom fiscal e que gostariamos de devolver o produto, e aceitariamos até um crédito para usar na loja, já que pedir dinheiro de volta sem o cupom fiscal é pedir de mais.

Fomos, naquela de se deu, deu, se não deu, tentamos. E para nossa surpresa, o atendente foi super simpático, e falou que muita gente joga a nota fiscal no lixo, deixa no carrinho de compras ou mesmo nem pega do caixa... Que, deviamos dar mais valor a nota, que é um documento importante, e que ele poderia fazer a troca, depois de analizar o estado da caixa, lacrada original, e o número do código de barras.

Não sei, de que maneira o código de barras interfere na análise, eu e marido, ficamos pensando, será que os fabricantes fazem códigos de barras, específicos para cada loja? Assim, se alguém que tentou, trocar um produto na loja A, comprado na loja B, vai aparecer o truque do espertinho? 

Bom, resumindo, (#este post era para ser pequeno), depois da análise, e de um monte de conselhos em tom professoral, nos foi dado a opção da devolução e, até mesmo de pegar nosso dinheiro de volta, yupi... Não devemos comparar, me esforço para não fazer, mas não consigo parar de pensar, igualzinho no Brasil...

Fui...

Veja também:


  
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...